Capítulo 1 - Praça

Capítulo 1 - Praça

 

Eu abri a porta e Henrique ainda não tinha saido, mais logo ele surgu, com uma camisa polo preta e branca, um bermudão, com os cabelos arrumado um relógio, e um tênis branco, com meia curta.
Fexou a sua porta e atravessou a rua vindo em direção a mim, me puxou pela cintura e me deu um beijo quente.
- Nossa, nem esperou eu fexar a porta. - falei eu assim que paramos de nos beijar.
- Hm, é impossivel vê tua boca e não beijar, ainda mais agora que você ta muito mais gata.
- Estou mesmo ? - estava em dúvida.
- Claro que tá, você sempre foi só que não é como as outras da escola.
- Isso é uma ofensa ? - perguntei meio sem jeito.
- Não não, não pensa nisso, só to falando que você é diferente mais isso não te torna uma garota feia.
Eu apenas dei um sorriso, ele parecia pensar que falou merda, mais eu entendi o que ele queria falar.
- Para onde vamos ? - perguntei.
- Para a praça mais visitada da cidade.
- Berguilã ?
- Sim.
- Ai, concerteza essa praça é a mais linda, nunca mais fui...
- Mais vai hoje, e o melhor, vai comigo.
Eu te amo Henrique, a cada dia me torno mais feliz ainda.

Ele envoleu seu braço sobreminha cintura, e então fomos caminhando a praça, não era tão longe.
É tão bom, você ir a qualquer lugar com alguém que ama, com alguém que te faz se sentir bem, que ta ali ao teu lado e quando você precisar dele você sabe que ele vai te ajudar.
As luzes dos postes de luzes da praça iluminava o nosso caminho, o vento naquela noite estava sereno, pessoas namorando, correndo e conversando, muitos bancos ocupados, uma barracada onde vendia lanches perto do centro da praça, me sentei com Henrique num banco próximo a uma lixeira de praça, onde atras tinha grama e algumas flores.
- E então, vamos ficar aqui sem falar nada ? - perguntei.
- Não, mais quando eu não tiver o que falar... um te amo serve ?
- Ai, como você é bobo Henrique.
- Bobo e apaixonado por você.
Só pra não deixar em branco, Henrique colocou sua mão em minha nuca e foi puxando minha cabeça de encontro a sua fazendo com que nossos lábios se encostassem, resultou em um beijo longo e apaixonado.

- Te amo sabia. - falei eu com a mão em seu rosto quando desgrudamos nossos lábios.
Ele apenas deu um sorriso, e me roubou um celinho.
- Sorvete ? - perguntou ele direcionando os olhos para uma lanchonete/sorveteria próximo ao centro da praça.
- Mais ta frio...
- Mais o bom de chupar sorvete é quando ta frio, para mim parece que o sorvete tem mais sabor.
Também acho...
Então nos levantamos e fomos andando, eu sem querer soltei a mão de Henrique e ia andar sobre os bancos até que eu escutei 
- Cuidado. - Henrique falou me puxando e encostando-me ao seu corpo.
Quase que eu ia sendo atropelada por uma bicicleta, por pouco.
- Essa foi por pouco Cecília.
Pra não quebrar o clima, eu falei com uma cara de boba.
- Ele é o meu herói. - falei apertando suas bochecha.
- Ai como você é louca, quase foi atropelada e ainda fala isso.
Rimos muito, até que dei um beijo, ele pegou em minha mão e então paramos em frente a lanchonete/sorveteria.

- Sabor ? - ele perguntou olhando a tabela.
- Morango. Meu preferido 
Ele então foi a atendente e pediu.
- Dois sorvetes por favor.
- Qual sabor ?
- Morango e Delícia de Abacaxi.
- Preferencia de cobertura ?
- Na de abacaxi coloque kiwi... Cecília vai querer ?
- Kiwi também.
Então os dois sorvetes estavam prontos, saimos da barraca e voltamos para o banco.
Conversavamos até que percebi que uma gota de sorvete derretido estava escorrendo para seu quixo, eu não queria passar o dedo como ele fez da última vez simplesmente fiz o que deveria fazer.
- Te sorvete aqui.
Foi então que levando minha boca ao seu queixo, subi até a sua boca e roubei um beijo dele.
- Se for pra toda vez receber um beijo desses, vou fazer isso sempre.
Eu apenas ri.
- Como é bom esta aqui com você, me sinto tão bem ao teu lado Cecília. - falou Henrique encostando sua cabeça em meu ombro.
- Só você me faz feliz Henrique, só você.
- Que seja eterno o nosso amor. - falou ele com uma voz tremula.

- E então - quebrei o silêncio e os carinhos - acha que não já esta na hora de voltarmos ?
- Ta tão bom ficar aqui contigo. - falou ele.
- Amanhã temos aulas, e já ta tarde e além do mais tem o Guto sozinho com a empregada em casa.
Eu também queria ficar ali, queria ficar a eternidade, mais ainda temos muito pra viver e muita coisa a fazer.
Saimos daquele banco, e caminhamos de mãos dadas, se eu olhasse para trás, iria vê as luzes da praça apenas como pequenos pontos de luz.
Estavamos em silêncio o caminho todo, escutando barulho de carros passando ao longe, o som que o vento trazia e as folhas quando se chocavam contra as outras quando balançavam.
Parei em frente a porta de Henrique, ficamos lá um olhando para o olho do outro, um tipo de imã parecia está ligando nossos olhos, ele envoviu sua mão em minha cintura, enquanto eu colocava minhas mãos em seu ombro, foi daí que nos beijamos por muito tempo, parecia que eu dependia de sua respiração e o toque de sua lingua para respirar.
- Até amanhã, falou ele.
Henrique ficou da porta me olhando até eu ir a minha, foi quando mandei um beijo para ele e feixei a porta. Guto já estava na cama dormindo, só fiz ajeitar o cobertor e fexar a janela.
Essa noite foi concerteza uma das melhores da minha vida.